Cerca de 650 mil pessoas morreram de causas relacionadas ao HIV, em 2021, e 1,5 milhão adquiriram o vírus. Esses dados são da Organização Mundial de Saúde. E, por isso, hoje dia 01/12, celebramos o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS.
A AIDS é uma das doenças que mais mata no mundo. O vírus HIV destrói as células brancas do organismo, responsáveis em proteger e combater doenças no corpo humano.
Sua transmissão ocorre geralmente por contato sexual desprotegido com pessoa contaminada e pode ser também transmitida por uso de seringa por mais de uma pessoa, transfusão de sangue contaminado, instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
Algumas pessoas não apresentam nenhum sintoma por muitos anos enquanto o vírus, vagarosamente, se replica. Por isso é de grande importância realizar exames de rotina. Apesar disso, alguns sintomas comuns no início são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento. Por serem parecidos com os de uma gripe, a maioria dos casos passa despercebido.
Após essa primeira fase, no estágio mais avançado da doença, o organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas (hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.)
Com isso, não é possível morrer de AIDS, e sim das complicações geradas pelas doenças oportunistas.
Segundo programa das Nações Unidas Unidas, 64,1% das pessoas que têm AIDS sofreram alguma forma de discriminação, 46,3% ouviram comentários negativos no ambiente social e 41% foram recriminados pela própria família.
O medo da violência e do preconceito impede que muitas pessoas que procurem fazer o teste ou iniciem o tratamento.
É importante salientar que beijos de língua, abraços ou contatos com a pele da pessoa portadora de HIV não transmite a doença. Uma pessoa com o vírus pode relacionar-se e trabalhar normalmente.
O Brasil hoje tem uma das maiores coberturas de tratamento antirretroviral entre os países de renda média e baixa. Apesar disso, a adesão ao tratamento disponível gratuitamente pelo SUS ainda é um desafio. O HIV não tem cura, mas é possível realizar um tratamento com coquetéis antiaids. Com o diagnóstico precoce, junto ao tratamento adequado, é possível uma melhor qualidade de vida para o infectado.
Prevenir a transmissão do vírus é de grande importância. Uma pessoa infectada, pode manter sua vida normalmente, mas a doença pode afetar sua qualidade de vida.